terça-feira, setembro 30, 2014

Crónica da Volta do Barril


A temporada aproxima-se do final e o nosso pelotão começa a engrossar. Por agora apenas se mantém (grosso!) por pouco mais de uma dezena de quilómetros desnivelados, mas pela qualidade dos “reforços”, alguns a regressarem de longa (demasiado!) ausência, não se desmembrará tão facilmente durante muito mais tempo. Com elementos da galhardia do Nuno Mendes e do Bruno Felizardo a afinarem a máquina, certamente seremos mais do que a meia dúzia de “gatos pingados” que no último domingo ficou na dianteira entre Alcainça e a Abrunheira, e depois daí definitivamente até ao final da volta, ainda com menos de um terço do trajeto (do Barril) percorrido. Situação que se repete (quase) todos os domingos. O motivo, habitual, logo previsível, de o andamento ser demasiado forte desta vez não “cola”.
Então, porque é que se meteu passo tão rijo desde a subida de Guerreiros, não se aliviou a caminho de Lousa e atacou-se a rude rampa da Venda do Pinheiro ao nível do top-2 do Strava (está lá, Ricardo Afonso!) – o que é obra, na ocasião apenas ao alcance da boa forma (e do ímpeto de curta duração) daquele, só acompanhado pelo Capela e por um jovem “forasteiro” com o equipamento antigo (e bem!) da LA. Os dois primeiros, depois da neutralização, voltaram à carga na subida de Alcainça até à Abrunheira, dinamitando o que restava do grupo. Excesso, talvez, mas não mais do que outras situações naqueles troços. O que se lamenta é a demissão da maioria dos demais elementos (e repito, eram bastantes à partida de Loures) de continuar a (tentar) integrar o grupo da dianteira ainda numa fase tão madrugadora da volta, desprovendo de sentido (e de sucesso) qualquer tentativa de neutralizar ou moderar significativamente o andamento para reagrupamento.

Se é para ficar para trás logo aos 15 km, porque é que se inflaciona o andamento desde início? Se é para dar meia volta ao cavalo tão cedo, porque é que se ataca as primeiras subidas seletivas, deixando quase todos no vermelho, os mais débeis ainda mais, e além disso, desmotivados pela noção de incapacidade e o sofrimento em vão? Enfim...

No pequeno grupo que integrei a partir da Abrunheira, com o exemplar Bruno de Alverca, os poderosos (em muito boa forma) Capela e Duarte, o ascendente Tiago Branco e o jovem do LA (que anda muito bem) e o esforçado e abnegado Mota, faz-se bom ciclismo, com oscilações de ritmo e cooperação na frente. No meu caso, as limitações físicas causadas por um súper treino na sexta-feira anterior aumentaram a exigência com tão forte companhia e um percurso bastante acidentado, e no final, a constatação que, além do referido Bruno, não restava mais elementos do núcleo de «assíduos» do grupo Pina Bike. Mas, como antecipei na primeira parte desta crónica, tenho a esperança que, apesar de a temporada estar a dar as últimas (eu incluído), há reforços a chegar. Ou então, as voltas sempre a rolar, já no próximo domingo. Aguardemos...         

quinta-feira, setembro 25, 2014

Crónica da Volta do Oeste


Aproveitando a “deixa”, resumo a Volta do Oeste a mais uma excelente tirada, bastante concorrida, em dia de contra-relógio por equipas Alverca-Reguengos, com presença meritória da equipa Pina Bike.

O ritmo foi bom desde a saída de Loures, sempre certinho por Guerreiros até Lousa, mas a partir daqui tornou-se mais irregular devido ao empertigamento de alguns, em curtas mas fortes acelerações. Foi o caso do Jony na subida após Lousa, com esticão a que apenas o Tiago Martins e o André conseguiram responder. Mas foi só isso, uma explosão ao estilo do mecânico de S. João da Talha! Maior consistência, ele guardou para mais tarde...

Na subida da Venda do Pinheiro, as primeiras intensidades a sério, com os mesmos protagonistas mas com papéis invertidos. O Martins e o André a imporem o ritmo e o Jony a responder na parte final para fechar o espaço. O pelotão ficou, pela primeira vez, fracionado – mas a neutralização que se seguiu reuniu-o.

A descer para Vila Franca do Rosário, elevadas velocidades e mais cortes, que fizeram alguns deixarem alguma energia desnecessariamente na estrada (eu incluído!). O ímpeto manteve-se e parecia, agora, com harmonia e mais colaboração – pelo menos com os que tinham mais “pedal” disponíveis para não deixar o andamento baixar a caminho de Torres. Por estas alturas juntou-se o Paulo Pais e o seu camarada Nelinho, e pouso depois, no Carvalhal, o André partiu um raio e ficou apeado...

A subida de Catefica foi, por isso, moderada, para que o pelotão ficasse, de novo, compacto – mas depois voltou-se à toada veloz. E de que maneira! Primeiro ajudada pela planura do terreno – e pelo músculo do Jony – mas também depois, quando o relevo se tornou mais acidentado. De Torres a Encarnação, 36 km/h de média! Pelo meio, na subida de S. Pedro da Cadeira, o Tiago Pereira (até aí discreto e até remetido à cauda do pelotão...) entrou ao ataque mas rapidamente aliviou, pegando eu no andamento, e na parte final também o Capela. Na Encarnação, subida mais repartida: os Tiagos a meterem o passo inicialmente e o Paulo Pais a... meter todos no vermelho até à aceleração final que desmembrou o grupo da cabeça. De tal forma, que só houve reagrupamento pouco antes de voltar a... desagrupar – no início da Picanceira – a subida “grande” da jornada.

À entrada desta, passei novamente a meter o ritmo, o melhor que podia..., mas distante de ser top! Falta de pernas “oblige”. De qualquer modo, houve seleção imediata – apenas os Tiagos e o Capela se mantiveram - e só depois da aldeia da Picanceira as primeiras mexidas, quando o Pereira ensaiou mais um ataque. Todavia, o Tiago contra-atacou bem e partiu “a solo”, mas não definitivamente. O Capela procurou fechar o espaço mas só conseguiu que a distância não aumentasse, e não demorou a que as posições estabilizassem, ficando o seguinte figurino: Martins na dianteira, com cerca de 30 metros de vantagem para o Capela e este à mesma distância do Pereira; e idêntica entre este e eu. Com o atenuar da inclinação da subida, as diferenças começaram a esbater-se e os três da dianteira juntaram-se, embora sem depois haver colaboração e beneficiou a minha reaproximação. Foi isso o que lhes disse depois de os alcançar e de recuperar o fôlego antes da descida e da rampa final (para a rotunda da Barreiralva). De tal modo que fui eu fazê-la... a puxar o impávido trio! O Bruno de Alverca não demorou muito mais, também ele tirando proveito do impasse entre os (que pareciam!) mais fortes.
 
A subida foi intensa, mas nada brilhante, e não creio que apenas para mim (às voltas com as limitações musculares). Senti que os restantes (refiro-me o trio da dianteira) também não estavam nos seus melhores dias.    

Após o topo, durante o relaxe até à Murgeira, o Capela, ao seu estilo, lançou-me a crítica/conselho: «Tens de te defender mais dos mais novos» – referia-se os Tiagos! Tinha (tem) toda a razão, mas em ocasiões em que eu não tiver interesses de treino/sentir as sensações, como nesta! Por sinal, nada boas...              

Domingo: Volta do Barril


No próximo domingo, Volta do Barril (!!) - ver percurso. É assim que se chama, de facto, e trilha alguns caminhos da Volta do Oeste que se realizou na passada semana. Nomeadamente a fase inicial, até à Malveira (por Guerreiros) e numa fase mais adiantada, a partir de S. Pedro da Cadeira (por Encarnação, Picanceira e Murgueira). A partir de daqui, desce-se o Gradil e termina-se a subir Vila Franca do Rosário, a contrário da anterior, que seguir em direção a Mafra. Não é um percurso fácil, está mesmo a ver-se!

De certo modo, os que participaram na Volta do Oeste terão oportunidade de repetir/retificar desempenhos e sensações nos troços partilhados dos dois percursos, em especial a passagem pelo setor S. Pedro da Cadeira-Encarnação-Picanceira – acima de tudo este.

sexta-feira, setembro 19, 2014

Domingo: Oeste

A volta do próximo domingo é a do Oeste, num dia em que alguns dos nossos camaradas participam no contra-relógio por equipas Alverca-Reguengo. Desde já, muito boa sorte, rapazes! O percurso da Volta do Oeste é o seguinte.

quarta-feira, setembro 10, 2014

Domingo: Enxara do Bispo

No próximo domingo, dia 14, a Volta é a da Enxara do Bispo. O percurso é o seguinte e em constante sobe e desce. Hajam pernas (que por aqui estão 'escassas'...) e será uma tirada prometedora! 

Sábado, Paulo Pais convida...: Caneira-Vieira-Caneira (240 km)


No próximo sábado, dia 13, o camarada Paulo Pais promove mais uma ida (e volta) a Vieira (de Leiria), a partir da sua morada, na Caneira Velha, jornada que já vai no quarto ano com sucesso. O percurso não apresenta grandes dificuldades de relevo, mas é uma autêntica maratona, com 240 km. Um enorme desafio, está visto!

 A concentração (na Caneira Velha, cruzamento com a EN8) é às 8h00 e a saída para esta verdadeira clássica é às 8h30.

 Fica o convite para uma cruzada com altas velocidades garantidas... embora recomendáveis apenas no regresso! 

sábado, setembro 06, 2014

Domingo: Sintra-Pé da Serra


A volta de amanhã, domingo, é a de Sintra-Pé da Serra, e o percurso é o seguinte