quarta-feira, fevereiro 27, 2013

Clássica de Santarém: antevisão


É já no próximo domingo, dia 3, a primeira Clássica da temporada de 2013: Santarém.

O percurso é o tradicional, a partida de Loures (posto de abastecimento da BP) às 8h00 (em ponto!) e a chegada no mesmo local. Recomenda-se início neutralizado (ritmo bastante moderado) pelo menos até à última rotunda do Infantado, antes de começar a descer para S. Roque.

Nunca é demais recordar que a filosofia das Clássicas é de andamento livre e sem paragens previstas/estipuladas para neutralização de reagrupamento (como nas voltas tradicionais). De qualquer modo, isso não invalida de o pelotão, por acordo do coletivo, fazer compassos de espera e/ou paragens devido a incidente (furo, queda) ou outros motivos que os justificarem – como já sucederam em edições anteriores.

Reforce-se que este evento não tem fins competitivos e deve ser escrupulosamente respeitada, sem compromissos, a salvaguarda da segurança na estrada e da convivialidade, a fim de evitar múltiplos perigos. NÃO VALE A PENA ARRISCAR AVIDA E A DOS OUTROS POR UMA RODA, POR QUALQUER VANTAGEM...

A realização de eventos deste tipo (Clássicas) tem sido, desde há vários anos, um exemplo de promoção ao ciclismo puramente amador, à saudável competitividade entre grupos domingueiros e até de corredores. A preservação e o próprio incremento desta «receita» de sucesso passa, exclusivamente, pela boa consciência, civismo e a máxima responsabilidade de todos os participantes. Aqui não se ganha nada mais que a recompensa pela superação física e psicológica, a noção de pelotão e das incidências inerentes à prática do ciclismo com «empenho elevado», mas pode perde-se MUITO!!
Também, por isso, recomenda-se, vivamente, que esse respeito se estenda à presença e saída no local e hora da partida, e a saída em simultâneo com o pelotão, além de não se atalhar caminho. Aos que decidirem fazê-lo, quer na ida, quer no regresso, pede-se que se respeite os cumpridores, não interferindo no normal desenrolar do evento.

sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Domingo... à escolha

A volta do próximo domingo é a do Infantado (percurso), que, recorde-se aos menos «atentos», será o último teste para a Clássica de Santarém, a primeira da temporada de 2013, que se realiza no domingo seguinte, dia 3 de março.

Também este domingo, o camarada Paulo Pais vai reunir as tropas na sua terra, Caneira, para a já tradicional Volta do Arroz Doce. Concentração às 8h45, início às 9h00. Eis o percurso

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Domingo: À Volta da Serra

A volta do próximo domingo é a À volta da Serra, que é como quem diz... dar a volta à Serra de Montejunto sem tocá-la... Uma tentação?! Nesta altura, nem tanto...

O percurso é irregular e a distância já respeitável, por isso sugere-se, pelo menos, um ponto de neutralização para reagrupamento, se necessário (e para quem quiser...)

- Após o final da descida, após a passagem pela Espinheira, até ao cruzamento para o Cercal
 

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Crónica de S. Pedro da Cadeira


A primeira volta do ano com «desníveis» (que se vissem...) foi o primeiro teste ao estado de forma do pelotão. As confirmações de maior ou menor apuro foram algumas, mas a generalidade dos que se apresentaram para a jornada que nos levou lá para as bandas de S. Pedro da Cadeira passou com distinção, até com sujeição aos ritmos elevados que amiúde se impuseram. Para mim, objetivo bem definido: empenhar-me em todas as subidas – meter o meu andamento quando me fosse permitido; ou quando não, tentar seguir os mais rápidos.

Com Guerreiros para aquecer, aproveitámos a boleia que começa a ser habitual do Ricardo Gonçalves até à subida da Venda do Pinheiro (Freixeira), onde o meu passo se revelou «suficiente» para os mais fortes nessa altura, em que se incluíam, à chegada ao topo: Ricardo «Grande», Filipe Arraiolos, André, Jony, Jorge, Capela, Bruno de Alverca e o Felizardo. Subida em 3m50s para mim não é mau registo.

No entanto, no momento em que era suposto (sugerido) aguardar pelos restantes, um pequeno grupo manteve o «passo» (Ricardo Gonçalves, André, Jony e os Brunos) e a partir daí passou a seguir adiantado. O pelotão reuniu-se às portas da Malveira – já com o camarada Paulo Pais na nossa companhia - e até à rotunda da Abrunheira, passando pela subida de Alcainça, a condução voltou a estar quase sempre a meu cargo. Na aproximação ao topo avistámos os «adiantados», com cerca de 1 minuto de vantagem, mas mais uma paragem prevista (na rotunda) dilatou-a ainda mais.

A partir de Mafra, foi a dupla Filipe Arraiolos e João Silva a liderar, fazendo a ligação Paz-Murgueira-Picanceira a muito bom ritmo, em descida mas contra o vento. Depois, na base da subida para a Encarnação voltei ao trabalho e, uma vez mais, conduzi, a solo, o grupo de cerca de 10 unidades até ao alto. Até S. Pedro da Cadeira, os que se atrasaram ligeiramente reentraram graças ao andamento moderado de novo imposto por aquela dupla – e que assim o manteve no pitoresco e irregular troço de ligação à EN8, junto ao Turcifal.

De qualquer modo, nos dois ou três topos mais íngremes do trajeto, o Capela «mostrou-se» pela primeira vez naquele dia, deixando antever que estaria com ideias de «avaliar» as forças até àquele momento em aparente equilíbrio.

Na ligação a Barras, na iminência da longa subida de Vila Franca do Rosário para a Malveira, alcançámos o trio Jony e os Brunos, que, pelos vistos, tinha deixado a companhia do duo Ricardo e André ainda na Encarnação! A cerca de 2 km do arranque da subida, os dois condutores, Arraiolos e João Silva, abandonaram finalmente a missão, reservando-se para a ascensão. Compreensivelmente, após um trabalho meritório. Deixaram-me, a mim e ao Capela (por estarmos nas posições imediatamente atrás), com o «menino nos braços», e numa posição desconfortável, pois que era evidente que ambos pretendíamos dedicar-nos à última subida.

Então, por algumas mas preciosas centenas de metros, surgiu a ajuda do Carlos do Barro, que lamentou, depois, não ter conseguido levar o grupo até mesmo ao início da subida. Mas valeu! Quem o fez (e rendeu) foi o Capitão! Os dois estão em muito boa forma... – e no caso do Carlos saúda-se a sua presença no Grupo (com G grande!), que tem sido, desde há alguns anos, muito mais intermitente que a do militar.

A partir das primeiras inclinações, mais do mesmo: meti andamento e pelo avançado da jornada não surpreendeu que o grupo se selecionasse. Desta vez, não estive à frente muito tempo, já que também previsivelmente o Capela rendeu-me ainda antes de entrarmos em Vila Franca do Rosário, impondo um ritmo exigente. Até que, na rampa para o Vale da Guarda, houve de facto uma surpresa: o Bruno de Alverca ataca! Não foi muito eficaz – ainda era cedo... – mas bastante corajoso e a demonstrar que estava com forças. Todavia, no topo, os jovens atacam: João Silva e Arraiolos. Em sprint, ganhando folgada margem, mesmo ao Capela, o único que respondeu. Mas como não prosseguiram, no final da descida o quarteto já estava de novo reunido. O Bruno atrasou-se com a quebra, mas voltpu a surpreender ao passar direto e mais decidido do que antes. Naquele «longo» quilómetro até à não menos «longa» subida final, manteve-se com uma vantagem de cerca de 20/30 metros, sob perseguição conduzida por... mim (!) e que, apesar de não ter sido fácil, permitiu manter o fugitivo sob controlo. Até à aceleração final dos mais rápidos e pujantes, Arraiolos e João, mas com o Capela a recuperar bem na fase terminal e ainda a alcançá-los.  

n.d.r. (1): logo que chegámos ao alto reconheci ao meu conterrâneo (Bruno) que deveria ter deixado os mais novos e/ou preparados e/ou folgados a tarefa de o perseguir naquela fase final da subida; teria sido mais justo com o seu brilhante esforço; mas, ao invés, com isso ele acabou por ganhar em mim um aliado que fará questão de se redimir em futura ocasião.

n.d.r. (2): o louco do Jorge enganou-se e virou para o Gradil. Quando eu e o Jony (de)esperavamos por ele na Venda, ainda estava a sair de... Mafra. O que é que lhe passou pela cabeça!? Fomos ao seu encontro e apanhámo-lo quase em Alcaínça, acrescentando alguns quilómetros à nossa contabilidade – que na minha foram demasiados...                                      

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

Domingo: S. Pedro da Cadeira


No próximo domingo chegam os primeiros desníveis dignos desse nome... com a volta de S. Pedro da Cadeira. Pela frente, um menu já com alguns condimentos. Desde logo, a saída do percurso em direção à Malveira, com Guerreiros e a Venda do Pinheiro para «aquecer». Depois a ligação a Mafra, a descida da Pincanceira, a subida da Encarnação e a partir de S. Pedro da Cadeira (no cruzamento à esq.), a estrada campestre que liga à EN8 perto do Turcifal – e que inclui dois ou três topos respeitáveis. Para culminar, a subida de Vila Franca do Rosário – que já tem muitas histórias para contar...

Pela natureza da volta, sugerem-se os seguintes pontos de neutralização:

-Venda do Pinheiro (ou rotunda da Venda do Valador, antes de chegar a Malveira)

-Rotunda da Abrunheira (antes de descer para Mafra)

-Malveira (na rotunda da AE, no final da subida de V. F. Rosário) 

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Crónica de Sto. Estevão


A volta de Sto. Estevão foi uma das mais concorridas desta ainda jovem temporada. As condições meteorológicas convidavam – finalmente! – e também já se contam os dias para os primeiros desafios do ano. Por isso, encurta-se o tempo para apurar a forma. Entre as muitas figuras, destacava-se o jovem Fábio Silvestre, que foi a sua primeira aparição no nosso grupo esta época.

Por todos estes fatores não espantou que, à saída e durante vários quilómetros, o pelotão preenchesse bem a sua faixa de rodagem. E também que o andamento não demorasse a colocar-se a bom nível de cruzeiro. Praticamente desde o arranque Loures dei o mote para que tal sucedesse, liderando a grande coluna. Mas não demorou muito a que os homens fortes do momento tomassem as rédeas. Neste caso, tornou-se inevitável, por ser um deles também um dos mais disponíveis para as despesas: já aqui o referimos, em crónicas anteriores, o Ricardo Gonçalves. Desde Vialonga até Vila Franca comandou as hostes praticamente sem ajuda – ponto em que a média de 32 km/h refletia o bom ritmo, certo e perfeitamente suportável que se mantinha desde o início. Mas, deparava-se-nos passagem no empedrado e a subsequente travessia da ponte Marechal Carmona, sempre imprevisíveis... Afinal, nada de especial, a não ser uma aceleração quase no topo da ponte a lançar o pelotão para a delicada ligação ao Porto Alto pela reta do Cabo – tanto mais, que fazia vento lateral. De qualquer modo, já não tinha memória de ter passado tão bem, naquele local que me causa sempre tantos azedumes. Boa colocação, sim, mas não só. Boas sensações... e poucos esticões à frente, sem dúvida! E não tanto por se ter rolado devagar, como demonstra a média naquele setor: 41 km/h.

De qualquer modo, o enorme pelotão fracionou-se, dividindo-se em três grupos com cerca de 15 unidades cada. E após natural (e habitual) abrandamento no Porto Alto voltei à cabeça para não deixar o andamento esmorecer demasiado. Levei-o até à saída de Samora, numa fase em que o vento soprava mais frontal. Até que, a cerca de 3 km de Benavente, um buraco «mal avisado» pelos que seguiam nas posições dianteiras causou um furo (felizmente não mais...) ao Bruno de Alverca e a consequente paragem do pelotão. Mas não passou de uma intenção, de um breve abrandamento que deixaria o meu conterrâneo definitivamente para trás, isolado, se ninguém lá ficasse...

Eu e o Jony – e um camarada não identificado – fomos os únicos que aguardámos. Durante cerca de 7 minutos, antes de retomarmos. Assim, a sentença sobre o (bastante) que nos restava do percurso estava ditada: com atraso tal estávamos condenados a perpétuo isolamento!

No entanto, perdeu-se o convívio, a proteção do pelotão (naquele momento de impasse o segundo que se atrasara na Reta do Cabo reentrou), mas ganhou-se um extraordinário e muito produtivo treino em ótima companhia. Elogio, sem imodéstia, ao esforço contínuo em entreajuda constante que permitiu manter uma velocidade de cruzeiro elevada (médias de 38 km/h até Santo Estevão; e de 35 km/h até Vila Franca), apenas com dois ou três ligeiros «alívios» para tentar manter – embora apenas adiar... - um quarto elemento que «apanhámos» algures na lezíria (o outro quarto que referi também ter parado aquando do furo já chegou a Benavente em dificuldades...). Naqueles dois períodos, para mim boa intensidade: 153 e 151 de pulsação media, respetivamente.

Outro «bónus» deste treino: a partir de Vila Franca passámos a ritmo de desintoxicação, e durante uma boa hora, em que chegámos aos arredores de Sta. Iria e voltámos a Alverca para um retemperador café para «celebrarmos a união».

Antes, porém, quando ainda chegámos a Alverca (1ª passagem) cruzámo-nos com o António que deixara o primeiro pelotão algures na Verdelha/Forte da Casa. Juntou-se à toada de descompressão e admitiu ter ficado surpreendido por já estarmos ali... Prova que ao atraso inicial de 7 minutos acumulámos pouco mais... Ou mesmo quase nada! O que, admitamos, foi outra prova e uma boa recompensa para o nosso esforço solidário.

Para a semana, a primeira volta fora da planície: S. Pedro da Cadeira, lá para as bandas do Oeste. Oportunidade para quem quiser tirar o azimute. Em breve, a publicação do percurso e demais informações.

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Treinos em altitude...

Algumas vantagens de treinar em altitude!
 
                                          
Fonte Santa (Monte Serves), esta manhã
 
 
  Mato da Cruz, esta manhã