quinta-feira, abril 26, 2012

Domingo: Pé da Serra (Sintra)

A volta deste domingo denomina-se Pé da Serra – Sintra e é inédita no nosso calendário.
Todavia, trata-se de uma incursão à serra de Sintra, por caminhos quase todos bem conhecidos da maioria, mas percorridos em sentido contrário ao de outras voltas para aquelas bandas. O percurso é o seguinte.
Os pontos quentes serão dois, mas a jornada está cheia de motivos de interesse e de dificuldade acrescida. Quanto aos momentos altos: o primeiro, a subida do Pé da Serra, a partir de Colares; e o segundo a da Penina, desde a Malveira da Serra.
Contudo, o regresso pelo Algueirão, Mem Martins, Belas, Caneças e Montemor, um verdadeiro carrossel, também não será propriamente acessível.
Serão, por isso, estabelecidos dois pontos de neutralização.
1 - Santa Eulália (após a subida do Bocal/Ponte de Lousa)
2- Cruzamento dos Capuchos/Penina
Ou seja, não está prevista neutralização após a subida do Pé da Serra, dado o rápido encadeamento com a subida da Malveira para a Penina, através da descida desde o Cabo da Roca.

 SUPERTREPADORES

Antecipa-se desde já a volta montanhosa do domingo seguinte (dia 6), intitulada de Supertrepadores. Como o próprio nome indica será uma versão alargada, em distância e dificuldades, à bem conhecida e já seletiva volta dos Trepadores – e não tem o formato de Clássica! Pela frente estarão 143 km, com partida e chegada às bombas da BP, em Loures; oito subidas das nossas redondezas com bom índice de dificuldade; para um desnível acumulado superior a 2700 metros. Por isso, adianta-se que a hora de saída será antecipada para as 8h00.
Trata-se, deste modo, de um volta «especial» que deve ser encarada muito seriamente por todos que a pretenderem realizá-la e, principalmente, conclui-la. Uma verdadeira prova de superação, de treino, de preparação, de teste, etc, de acordo os interesses e os objetivos de cada participante.
Por estes motivos, e porque se trata de um percurso extremamente seletivo que impõe/recomenda a que cada participante saiba adequar o seu próprio andamento, não estarão previstos pontos de neutralização. Embora, reforce-se, esta volta não segue os pressupostos de Clássica.
Também, por isso, aconselha-se (vivamente) a todos os participantes o conhecimento exato do percurso, porque é muito encadeado e facilmente se perde «o norte» - muito à semelhança do Roteiro dos Muros. Por outro lado, permitirá, a qualquer momento, a quem pretenda, encurtar ou atalhar, segundo os seus próprios motivos. E sublinhe-se: o traçado muito compacto do percurso a isso propicia, possibilitando diversas variantes ao original. 
O habitual gráfico do trajeto (gpsies) será publicado no início da próxima semana, quando apresentará, com maior detalhe, esta volta que se antevê recheada de aliciantes.

sexta-feira, abril 20, 2012

Domingo: Runa

Este domingo, a volta é de Runa. O percurso é o seguinte



sexta-feira, abril 13, 2012

Clássica de Santa Cruz: alteração do percurso!

ALTERAÇÃO DO PERCURSO DEVIDO A OBRAS!
Devido ao corte da estrada da Mugueira-Tapada de Mafra (motivo: obras), o percurso da Clássica de Santa Cruz sofrerá a seguinte alteração: assim, após o topo da Picanceira, no final curta descida, virar à esquerda para Sobral da Abelheira - atenção descida íngreme! - e no final desta, após uma ponte, logo à direita, em «gancho» a subir, para um troço que vai dar à porta da Tapada (quem participou já este ano na volta do Gradil, conhece-o. Desta feita, obviamente, será feito em sentido inverso. Uma vez na Tapada, entra-se no percurso original, à esquerda para a vila do Gradil.

A Clássica de Santa Cruz - 2012 realiza-se no próximo domingo. O terceiro evento do género esta temporada tem partida e chegada a Loures (posto de abastecimento da BP, junto ao nó da A8), na distância de 120 km, com partida às 8h00.
A Clássica de Santa Cruz tem um percurso muito interessante, suficientemente exigente. A morfologia do percurso desta Clássica nada tem a ver com o das anteriores já realizadas este ano (Santarém e Évora). Obviamente, é mais acidentado, com sucessão de subidas dignas de registo, como são os casos do Forte de Alqueidão (de Bucelas), Encarnação, Picanceira, Gradil (vertente Oeste) e Vila Franca do Rosário.
Como nas anteriores edições desta Clássica, a tirada será NEUTRALIZADA à chegada à MALVEIRA (km 103,3 - rotunda do nó da A21 Malveira-Ericeira), no final da subida de Vila Franca do Rosário, após o que se seguirá a conclusão do percurso estipulado até Loures. A neutralização tem como objetivo salvaguardar a segurança – em especial no atravessamento sempre muito congestionado da Malveira e Venda do Pinheiro, e já perto do final, de Pinheiro de Loures e Barro - e não pressupõe, forçosamente, paragem para reagrupamento de elementos retardatários.

quarta-feira, abril 11, 2012

Crónica do Reguengo

A volta do Reguengo, no domingo passado, foi disputada em ritmo moderado, mas não foi falha de momentos de animação que fazem sempre o gosto nestas saídas domingueiras.
Talvez pelos compromissos pascais, a adesão não foi tão elevada como noutras ocasiões, principalmente em percursos planos, mas o grupo, de cerca de 15 a 20 unidades, desde cedo assumiu as «responsabilidades» da fase já avançada da época e à cabeça imprimiu-se, desde a variante de Vialonga, após recomendável aquecimento, um andamento de cruzeiro a rondar os 35-40 km/h.
Com este, naturalmente, a coluna manteve-se compacta, mas não demorou a que alguns elementos mais empertigados espevitassem a toada, com ligeiras acelerações que fomentaram cortes que originassem fugas e consequentes perseguições. Uma intenção lúdica que não se critica, aliás, até se aprecia. Digo eu...
Mas todas as primeiras iniciativas causaram cisões no pelotão que deixaram na frente um lote demasiado numeroso e forte para o necessário equilíbrio de forças entre fugitivos e perseguidores. Por isso, o pelotão nunca permitiu que as fugas pegassem. A única ocasião, até ao Carregado, em que foi concedida essa «autorização», coube-a ao André, mas em solitário. Todavia, o jovem abdicou após um ou dois quilómetros em que a vantagem parecia consolidar-se. Sozinho seria uma tarefa árdua, sem dúvida...
Mas, à passagem pelo Carregado, finalmente pegou uma fuga, e totalmente em contraponto com o que referi antes e que seria aconselhável. Ou seja, destacou-se um grupo numeroso e forte. E ainda mais, quando teve o consentimento do pelotão. Estranho, podia pensar-se... Mas houve um motivo: o André estava entre os que ficaram atrás, e como é seu timbre, rapidamente demonstrou que o esforço de perseguição ficaria para... outros. Mas desta vez teve azar. Ninguém se voluntariou, à exceção de um elemento do Ciclismo 2640, que nem se apercebeu da situação e até Azambuja dedicou-se a meter um andamento bom, mas abaixo do que seria necessário a uma perseguição efetiva. Refira-se que, na frente, rolavam elementos como o Filipe Arraiolos (de quem partiu a iniciativa), o Jorge, Runa, Aurélio, Duarte, António...
Logo, o André rapidamente se sentiu «aprisionado» perante a falta de disponibilidade dos que o poderiam levar aos da frente: entre estes, eu, o Freitas, o Alex, o Ruben (que algures tentou fazer a transição «a solo», sem êxito). Mas nunca deu o exemplo, de dar a cara ao vento. Aliás, o elemento do Ciclismo 2640 confidenciou, mais tarde, que, numa altura precoce da fuga, em que não estava consolidada, ele lhe tinha sugerido para não... puxar. Ou seja, acreditando que deveriam ser outros a levá-lo até à frente. Repito: enganou-se e, como referi, ficou «retido» atrás, como eu ou o Freitas e todos os outros...   
De facto, a fuga estava consolidada e ganhava avanço a cada quilómetro. E assim continuaria se, após a Azambuja, quando se entrou na estrada do Reguengo/Valada, os fugitivos não abdicassem, permitindo que o pelotão se reagrupasse. Surpresa: nessa altura já o André abandonara o comboio. Não estava nos seus dias, definitivamente... Tal como na semana anterior, em Montejunto. Depois de duas Clássicas favoráveis. Para Santa Cruz, aguentem-no!
A partir daí e durante longos quilómetros, inclusive no regresso, não voltou a haver mexidas relevantes, apenas um andamento elevado, sob principal responsabilidade do Filipe Arraiolos (excelente forma) e a espaços do Aurélio (idem). Por isso, à chegada a Loures, a média estava em apreciáveis 34,5 km/h.
Ressalva, ainda, para um último momento de «calor». E o mais intenso da jornada: lançado na reta da Sagres (Vialonga), pelo Freitas (magnífico ritmo na subida), «atirei-me» pela Variante a toda a velocidade, primeiro na companhia do Aurélio, e depois na zona do MARL, do António (ótima forma também), numa correria que fixou uma média (deste setor) até Loures de 44 km/h. De trás, ainda vieram o Arraiolos e o Freitas em frenética perseguição que se consumou já no Tojal, e que lhes permitiu lançarem-se, em forte aceleração, no topo de S. Roque, num grande final de jornada, deixando os demais para trás...
Que venha a Clássica Santa Cruz!  (ATENÇÃO: VER ANTECIPAÇÃO E INFORMAÇÕES NO «POST» ANTERIOR)          

Clássica de Santa Cruz

ALTERAÇÃO DO PERCURSO DEVIDO A OBRAS!
Devido ao corte da estrada da Mugueira-Tapada de Mafra (motivo: obras), o percurso da Clássica de Santa Cruz sofrerá a seguinte alteração: assim, após o topo da Picanceira, no final curta descida, virar à esquerda para Sobral da Abelheira - atenção descida íngreme! - e no final desta, após uma ponte, logo à direita, em «gancho» a subir, para um troço que vai dar à porta da Tapada (quem participou já este ano na volta do Gradil, conhece-o. Desta feita, obviamente, será feito em sentido inverso. Uma vez na Tapada, entra-se no percurso original, à esquerda para a vila do Gradil.  

A Clássica de Santa Cruz - 2012 realiza-se no próximo domingo. O terceiro evento do género esta temporada tem partida e chegada a Loures (posto de abastecimento da BP, junto ao nó da A8), na distância de 120 km, com partida às 8h00.
A Clássica de Santa Cruz tem um percurso muito interessante, suficientemente exigente. A morfologia do percurso desta Clássica nada tem a ver com o das anteriores já realizadas este ano (Santarém e Évora). Obviamente, é mais acidentado, com sucessão de subidas dignas de registo, como são os casos do Forte de Alqueidão (de Bucelas), Encarnação, Picanceira, Gradil (vertente Oeste) e Vila Franca do Rosário.
Como nas anteriores edições desta Clássica, a tirada será NEUTRALIZADA à chegada à MALVEIRA (km 103,3 - rotunda do nó da A21 Malveira-Ericeira), no final da subida de Vila Franca do Rosário, após o que se seguirá a conclusão do percurso estipulado até Loures. A neutralização tem como objetivo salvaguardar a segurança – em especial no atravessamento sempre muito congestionado da Malveira e Venda do Pinheiro, e já perto do final, de Pinheiro de Loures e Barro - e não pressupõe, forçosamente, paragem para reagrupamento de elementos retardatários.

sexta-feira, abril 06, 2012

Domingo: Reguengo (sentido inverso)

Duas semanas depois da Clássica de Évora (cuja crónica... possível... não está esquecida), uma semana após uma animadíssima e extremamente exigente volta de Montejunto, e porque não, a uma semana da terceira Clássica da temporada, a interessante e seletiva, Santa Cruz, eis que o pelotão... rola.
No domingo, a volta é a do Reguengo, mas no sentido contrário ao habitual, com entrada à esquerda na Azambuja (ponte junto a rotunda da estalagem/praça de touros) e regresso por Cruz do Campo. Percurso acessível com relevo simples (atenção que o track do site está no sentido habitual; no domingo será precisamente o inverso).