sábado, dezembro 24, 2011

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Crónica de Sto. Estevão

A volta do passado domingo ficou marcada pela queda do camarada Zé-Tó, à saída de Alverca, que lhe causou a fractura de uma vértebra lombar. Felizmente, apesar da gravidade da lesão, encontra-se bem e mentalizado/preparado para enfrentar um longo período de quase imobilização e de recuperação. Em nome de todos os companheiros destas andanças, fortíssimo desejo de rápidas melhoras.
À parte deste lamentável acidente, a jornada foi uma proveitosa experiência de ciclismo. Teve um pouco de tudo: pelotão numeroso, andamento moderado, andamento intenso. Chegou a rolar-se a 40 km/h a mais de 160 e também abaixo de 120 de pulso (ora à frente, ora no seio do pelotão). Mas, pare-se tudo! A 50 km/h... no plano – puxados por uma foguetão chamado Fábio Silvestre, jovem promessa do ciclismo nacional, recém-contratado por uma das melhores equipas do pelotão internacional, Leopard-Trek/Radio Shack, que nos honrou com a sua presença.
Uma experiência única, que, só por si, valeu a pena o esforço de 4 intermináveis minutos a 48 km/h e 175 de pulso de média. Impressionante a velocidade, e a ideia de estarmos a seguir àquele imposto por um veículo movido pela força humana. No fundo, uma demonstração de enormíssima capacidade atlética. Que o corredor português tenha sorte neste arranque de carreira ao mais alto nível mundial. O convite fica, para, em futuras ocasiões, voltar ao nosso convívio.
Mas os elogios não podem restringir-se ao Fábio. Seria uma injustiça a outro fenómeno da natureza: o Renato Hernandez, que não foi tão espectacular, não colocou, por alguns minutos, o andamento da estratosfera mas manteve-o, ao seu estilo, sempre vivo durante a esmagadora maioria do tempo. Com a disponibilidade de sempre, ele, sem dúvida, é a locomotiva.
Aliás, esta volta reuniu diversas «figuras» da nossa praça (ocasiões destas são comuns só no pico da época...), mas pelo que a maioria (excepção aos dois já visados) deu a parecer, cumprem escrupulosamente programas de pré-temporada e evitaram passar pela frente, tanto mais que, para tal, seria necessário estar ao nível do andamento imposto pelo Hernandez, o que - assegurou-o, porque fi-lo amiúde – implicava subir o regime cardíaco a patamares que, apenas em período de tempo muito breve, podem ser recomendáveis a esta altura do ano. Aliás, o exemplo do Fábio foi esclarecedor: curto e intenso! Quanto à locomotiva, já alguém o viu, alguma vez, passar voluntariamente a... carruagem?
As duas próximas voltas coincidem com os dias de Natal e Ano Novo, por isso, deverá haver um familiar interregno até à primeira semana de 2012, embora as voltas estejam marcadas. A próxima será a seguinte. E a inaugural do próximo ano, será, como sempre, a de Valada (Muge).
De resto, nos próximos dias será apresentado o calendário da época de 2012, com algumas novidades...                         

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Domingo: Sto. Estevão

A volta do passado domingo marcou presença apenas um pequeno grupo, um quinteto que arriscou sair para a estrada face às instáveis condições meteorológicas. E em boa hora o fez, já que, quanto ao clima, a não ser alguns pingos tímidos logo nos primeiros quilómetros, S. Pedro fez questão de dar tréguas e reteve a água lá por cima.
Por outro lado, foi uma volta subjugada ao «factor» Renato Hernandez, o que, como diz o outro, se sabe logo do que se está a falar. De qualquer modo, a locomotiva carburou em regime de pré-temporada e embora sem perder créditos, impondo o andamento em 99,9% do percurso e de em nenhuma ocasião ter descravado a talega (às tantas fiquei na dúvida se seria um 50, e se assim fosse ainda menos surpreenderia), só poucas vezes elevou o ritmo acima da fasquia do moderadamente intenso, permitindo desfrutar de longa boleia em regime de treino de aeróbio. Creio que os seus «passageiros», alguns adequando, com critério, o ritmo às suas pretensões/capacidades, de acordo os vários momentos da tirada, beneficiaram todos de uma manhã proveitosa.
As duas únicas fases de maior intensidade foram o último quilómetro da subida para o Forte de Alqueidão (de Bucelas) e na vertente oposta, desde a Seramena.

No próximo domingo, a volta é a Sto. Estevão. O percurso é sobejamente conhecido. Todavia, aqui se exibe.

quinta-feira, dezembro 08, 2011

Crónica das últimas voltas e a do próximo domingo

No passado domingo e hoje quinta-feira, feriado, realizaram-se duas voltas sob a égide do «defeso». Efectivamente, foi assim muito mais a recente do que a anterior. Esta, tradicional da Ota, e a segunda para Banavente com passagem pela estrada da lezíria até à antiga Estalagem do Gado Bravo (na Recta do Cabo).
De facto, para a Ota foi bem mais evidente o empertigamento, em especial de alguns elementos que atravessam momento de forma mais apurado ou, pura e simplesmente, estiveram mais predispostos a imprimir ritmos mais intensos em fases pontuais do trajecto. Um deles, o momento mais alto desta jornada, como habitualmente, a subida de Vale do Brejo, foi, imagine-se, «galgada» num tempo apenas 11 segundos superior à melhor passagem por ali já realizada (de 11 de Junho passado - tempo pessoal numa volta de grupo, esclareça-se). Até poderia, para alguns, o ritmo não ter sido «terminal», é verdade que já são tantas as vezes que se sobe com a faca nos dentes!, mas, afinal, o cronómetro não mente. Um dos colegas do Pedro Fernandes deu cartas no arranque fina. Por ser fino como um trepador e ter-se mostrado rápido como um sprinter numa subida de implica muito mais músculo que força-resistente, denota que tem... nível. 
Por seu turno, a volta de feriado foi novamente a rolar, mas para o Porto Alto, Samora, Benavente e atalho pela estrada da lezíria, e quase sempre ao sabor do vento: andou-se quando estava de feição, refreou-se quando estava... de banda. A excepção (com vento lateral) foi a primeira passagem na recta do Cabo, quando tomei a iniciativa de imprimir, à cabeça do pelotão, uma velocidade de cruzeiro de 35 km/h, por ser recomendável enfileirar, por motivos de segurança, naquela estrada, até aos feriados, sempre bastante congestionada.
De resto, quando o vento esteve de costas foi um deleite rolar a «bater» os 40 km/h, e ainda mais se tiver sido na... rodinha. Realce para a elogiável disponibilidade do Pedro Figueiredo e do Edgar (dos Ciclomoinas, dos quais alguns elementos brindaram-nos com o prazer da sua camaradagem nesta manhã fria e de densa neblina), que, em parceria, conduziram durante 10 km na estrada da lezíria o comboio à média de 38 km/h, permitindo aos seus «passageiros» uma excelente cruzada em bastante razoável conforto. A rapaziada, desinibida e, reforço, bastante disponível, demonstrou que chega e sobra para impor andamento num grupo que tem fama (e felizmente proveito!) de geralmente ser exigente e selectivo em relação quem o integra e mais ainda, em quem o comanda! Por isso, foi um sinal positivo, até para quebrar alguns mitos...   

No próximo domingo, as características da volta alteram-se, com a entrada em terreno mais acidentado. O percurso resume-se no seguinte: Loures-Bucelas-Sobral-Arruda-Carregado-Alenquer-Merceana-Sobral-Bucelas-Loures.             

terça-feira, dezembro 06, 2011

Feriado para Benavente - Estrada das Lezírias

A volta da próxima quinta-feira, feriado, é de Benavente - Estrada das Lezírias. Percurso totalmente plano com cerca de 90 km, para se fazer em menos de três horas. Ideal para este ainda início de pré-temporada. É o seguinte 

sábado, dezembro 03, 2011

Domingo: Ota

A volta de amanhã, domingo, é a da Ota. Início e regresso por Tojal e Vialonga (Variante). Distância: 113 km